KEYNOTE
16h45 – 17h30 | Sala dos Fornos
Entrevista keynote com Wasted Rita
Moderação: Margarida Mata
Wasted Rita:
A artista visual portuguesa Wasted Rita (n. 1988) tem vindo a desenvolver uma prática de natureza crítica e particularmente intimista que explora a sua relação amor-ódio com a vida e o mundo à sua volta. A assumida “agente provocadora nata” gosta de pensar, escrever e desenhar, dando vida a pequenas jóias de sabedoria sarcástica embebidas em ácido que reflectem uma educação não convencional num colégio católico ao som de Black Flag. Fazendo uso de uma variedade de su- portes – incluindo objectos esculturais, instalação, pintura, desenho e escrita – a sua voz singular dá forma às suas observações mordazes e invectivas poéticas sobre o comportamento humano e a cultura contemporânea. Desde 2011, tem apresentado o seu trabalho numa variedade de contextos, incluindo exposições individuais e colectivas em galerias, instituições e eventos artísticos em vários países, tais como na idrawalot (Berlim, 2013), CAA – Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura (Guimarães, 2014), Galeria Underdogs (Lisboa, 2015, 2016, 2017, 2019), Dismaland (Weston-super-Mare, 2015), Bien Urbain Festival (Besançon, 2016), Artgang Gallery (Montreal, 2016), Festival Iminente (Oeiras 2016, 2017; Londres, 2017; Lisboa, 2018; Lisboa, 2019), WTF gallery (Bangkok, 2017), MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (Lisboa, 2018), Outdoor Festival di Roma (Roma, 2018), Galerie Slika (Lyon, 2019), The Crystal Ship (Ostende, 2019) ou Beyond the Streets (Southampton, Nova Iorque, 2021) entre muitos outros. Presentemente, vive e trabalha em Lisboa, Portugal.
Margarida Mata:
Licenciada em Escultura e mestre em Museologia e Museografia pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Inicia o percurso no campo da mediação cultural, entre 2009 e 2018 colaborou com vários museus: MUDE – Museu do Design e da Moda, Museu das Comunicaçõs, Museu do Chiado e Centro de Arte Manuel de Brito. Entre 2014 e 2019 foi responsável de relações com públicos e comunidades no Teatro O Bando, onde também começou a trabalhar na área de produção. Colaborou com o FIAR- Festival Internacional de Artes de Rua nas áreas de produção e comunicação (2018-2020). Fez parte da equipa do Gerador (2019-2022), plataforma de ação e investigação sobre cultura, na área da produção e programação. É Co-fundadora da FOmE (2018) onde assume as funções de gestão de projetos e programação. Desde 2022 que trabalha na área de programação do Festival Iminente, numa vertente multidisciplinar. Mantém atividade no campo da mediação cultural com foco no trabalho com jovens (projeto Sub21 da bienal BoCA 2021 e Influencers da Cultura- A Gráfica Setúbal desde 2023). Actualmente é coordenadora do Departamento de Atividades Artísticas da Orquestra Metropolitana de Lisboa.