MENOS PÚBLICO, NOVOS DESAFIOS: CRISE FINANCEIRA OU CULTURA EM MUDANÇA?

Durante a pandemia de COVID-19, muitas pessoas acreditaram que as atividades culturais ao vivo seriam permanentemente substituídas pelas alternativas digitais. Houve um grande aumento de projetos online, plataformas de streaming e eventos culturais virtuais, com a ideia de que esse modelo se consolidaria como o novo normal. No entanto, o período pós-pandemia revelou que o desejo do público por atividades culturais presenciais permaneceu forte e, em muitos casos, até se intensificou. Afinal, o futuro da cultura era ao vivo. Mas, em 2024, soam muitos sinais de alarme. Estudos realizados em vários países e sobre diferentes práticas artísticas demonstram um decréscimo do público nos eventos ao vivo, comparado com os anos pré-pandemia, pelo que urge retomar o debate. Será isto apenas uma consequência de um ciclo económico com grande impacto no rendimento disponível da maioria das pessoas, ou existe, definitivamente, uma mudança comportamental que afetará determinantemente os consumos culturais ao vivo?

Este painel irá debruçar-se sobre esta questão e sobre as suas consequências para a indústria, com um olhar especial sobre o setor grassroots, explorando formulações para o futuro próximo.

Idioma:  Inglês| Legendagem simultânea: Português

Eixo: Indústria da Música